DIVÓRCIO
- O QUE DEUS DIZ
As pesquisas realizadas a
respeito do divórcio assustam até mesmo os incrédulos, refletindo a total falta
de respeito pelos princípios estabelecidos pela palavra de Deus, onde a
sociedade “moderna” a passos largos leva a base de toda a sociedade a se
desintegrar, trazendo insegurança, insensatez, indiferença e a prevalência do
egoísmo que tanto tem destruído sonhos.
E o que mais chama a atenção são
os dados estatísticos que apontam a ocorrência alarmante de divórcio entre as
pessoas que se dizem cristãs. Muitos que dizem servir a Deus estão aceitando está
prática tão absurda, prática esta que Deus odeia ardentemente (Malaquias
2:16 - Porque o
SENHOR, o Deus de Israel diz que odeia o repúdio, e aquele que encobre a
violência com a sua roupa, diz o SENHOR dos Exércitos; portanto guardai-vos em
vosso espírito, e não sejais desleais.; Apocalipse 2:6 “Tens, porém, isto: que odeias as
obras dos nicolaítas, as quais eu também odeio”).
DEUS FEZ O CASAMENTO
PARA DURAR UMA VIDA INTEIRA
O princípio de Deus a respeito do
casamento permanece inalterado desde o Éden. Jesus baseou seu ensinamento no
princípio revelado em (Gênesis 2:24 – que nos diz: “Portanto deixará o homem o seu pai e a sua mãe, e apegar-se-á à sua
mulher, e serão ambos uma carne”. No Evangelho de Marcos 10:6-9, Jesus vai
mais além e nos diz: “Porém, desde o princípio da criação, Deus os fez macho e fêmea. Por isso
deixará o homem a seu pai e a sua mãe, e unir-se-á a sua mulher, E serão os
dois uma só carne; e assim já não serão dois, mas uma só carne. Portanto, o que
Deus ajuntou não o separe o homem.”. O apóstolo Paulo usou o mesmo princípio, claramente
entendido em Romanos 7:2-3, que nos traz: “Porque a mulher que está sujeita ao marido,
enquanto ele viver, está-lhe ligada pela lei; mas, morto o marido, está livre
da lei do marido. De sorte que, vivendo o marido, será chamada adúltera se for
de outro marido; mas, morto o marido, livre está da lei, e assim não será
adúltera, se for de outro marido.”. Uma vez que o casamento dura
somente até a morte (Mateus 22:30 que nos revela: “Porque na ressurreição nem casam
nem são dados em casamento; mas serão como os anjos de Deus no céu.” as pessoas que enviúvam ficam
livres para se casarem novamente conforme esta registrado I Coríntios 7:39
“A mulher
casada está ligada pela lei todo o tempo que o seu marido vive; mas, se falecer
o seu marido fica livre para casar com quem quiser, contanto que seja no Senhor.” e também em I Timóteo 5:14
“Quero,
pois, que as que são moças se casem, gerem filhos, governem a casa, e não dêem
ocasião ao adversário de maldizer”.
O
DIVÓRCIO SEMPRE ENVOLVE PECADO
Deus proíbe o divórcio, e isto
esta registrado em I Coríntios 7:10-11 “Todavia, aos casados mando, não eu mas o Senhor,
que a mulher não se aparte do marido. Se, porém, se apartar, que fique sem
casar, ou que se reconcilie com o marido; e que o marido não deixe a mulher.”
Mesmo nos casos em que Deus
permite o divórcio e novo casamento, uma das partes pecou contra seu cônjuge e
contra Deus. E o divórcio que não por motivo de adultério é um ato de rebelião
contra o Senhor. Aos olhos de Deus, não há divórcio "sem culpa". Algumas
pessoas buscam distorcer a passagem bíblica registrada na epístola de Paulo a I
Coríntios 7:11: ("Se, porém, ela vier a separar-se,
que não se case, ou que se reconcilie com seu marido") para dizer que Deus e o
apóstolo Paulo estão sancionando o divórcio. Sugerem que, se o divorciado não
se casar, a separação é permitida. Podemos ver claramente a falácia de tal
argumento comparando a estrutura desta passagem com I João 2:1-2 “MEUS filhinhos, estas coisas vos
escrevo, para que não pequeis; e, se alguém pecar, temos um Advogado para com o
Pai, Jesus Cristo, o justo. E ele é a propiciação pelos nossos pecados, e não
somente pelos nossos, mas também pelos de todo o mundo.”. Considere o paralelo óbvio: I
Coríntios 7:10-11: "...não se
separe...se, porém, ela vier a separar-se, que não se case... ou que se
reconcilie com seu marido". I João 2:1-2: ".. não pequeis. Se ... alguém pecar, temos Advogado junto ao Pai".
Pecado é errado em I João
2:1-2 e a separação é errada em I Coríntios 7:10-11. Entendemos
claramente que Paulo não autoriza o divórcio, considerando seu ensinamento uns
poucos versículos antes. Ele disse que separações curtas por consentimento
mútuo para o propósito de oração podem ser permitidas (I Coríntios 7:5-6
“Não vos priveis
um ao outro, senão por consentimento mútuo por algum tempo, para vos aplicardes
ao jejum e à oração; e depois ajuntai-vos outra vez, para que Satanás não vos
tente pela vossa incontinência. Digo, porém, isto como que por permissão e não
por mandamento.)”. Ele não aprovou decisões unilaterais de separar e não autorizou
separações permanentes.
JESUS
CONDENA DIVÓRCIO E NOVO CASAMENTO
No Evangelho de Lucas 16:18
apresenta a regra geral: "Quem repudiar sua mulher e casar com outra comete adultério; e aquele
que casa com a mulher repudiada pelo marido também comete adultério." Jesus condenou o que tem
se tornado comum em nossa sociedade: a prática de deixar um cônjuge para se
unir a outro.
O adultério aqui retratado é um
pecado continuado que envolve relações sexuais entre pessoas que não tem
permissão dada por Deus para coabitar. O pecar aqui não é fazer um novo voto de
casamento, mas tomar posse de outro cônjuge ilicitamente. Para retificar esta
situação perante Deus, a separação teria sido necessária. Quando o pecado é
adultério, os frutos do arrependimento requerem o fim da prática (Mateus 3:8
“Produzi,
pois, frutos dignos de arrependimento;”; I Coríntios 6:9-11 “Não sabeis que os injustos não
hão de herdar o reino de Deus? Não erreis: nem os devassos, nem os idólatras,
nem os adúlteros, nem os efeminados, nem os sodomitas, nem os ladrões, nem os
avarentos, nem os bêbados, nem os maldizentes, nem os roubadores herdarão o
reino de Deus. E é o que alguns têm sido; mas haveis sido lavados, mas haveis
sido santificados, mas haveis sido justificados em nome do Senhor Jesus, e pelo
Espírito do nosso Deus.”). Tão
certamente como ladrões, bêbedos e homossexuais têm que cessar suas práticas
ímpias, os adúlteros têm que deixar suas relações ilícitas.
Dois textos em Mateus complementam
as afirmações registradas em outros lugares. Mateus 5:32 diz: "Eu, porém, vos digo: qualquer que
repudiar sua mulher, exceto em caso de relações sexuais ilícitas, a expõe a
tornar-se adúltera; e aquele que casar com a repudiada comete adultério." A regra básica é a mesma encontrada em Lucas
16:18 e Marcos 10:11-12. O divórcio geralmente resulta em outros
pecados. Novo casamento é condenado. Mateus
19:9 inclui um elemento adicional: "Eu, porém, vos digo: Quem repudiar sua mulher, não sendo por causa de
relações sexuais ilícitas, e casar com outra, comete adultério e o que casar
com a repudiada comete adultério." Novamente, divórcio leva a pecado adicional e o
novo casamento é condenado. Como em todos os outros textos relevantes, à pessoa
que é repudiada (independente do motivo) não é dada permissão para casar
novamente. Mas se um homem se divorcia de sua esposa por causa de infidelidade
sexual dela, ele não comete adultério se tornar a casar-se. Gramaticalmente, a
exceção nega a conseqüência normal. A mesma palavra grega é usada em João
19:11, onde Jesus disse a Pilatos: "Nenhuma autoridade terias sobre mim, se de cima não te fosse dada". Uma vez que lhe tinha sido dada
de cima, Pilatos teve autoridade para sentenciar Jesus à morte.
Semelhantemente, a conseqüência em Mateus 19:9 é alterada em casos de traição:
quem quer que se divorcie de sua esposa por causa da imoralidade sexual dela e
se casa com outra não comete adultério. Uma palavra de precaução: em nossas
discussões de direito a divórcio e novo casamento, precisamos ser cuidadosos
para não esquecermos o ensinamento do mesmo Senhor sobre os assuntos do amor e
do perdão. Mesmo quando ele permite o divórcio, essa nem sempre é a melhor
opção.
Quando falamos sobre salvação,
ressaltamos corretamente a seqüência dos eventos e os motivos de certos atos.
Por exemplo, entendemos que a crença e o arrependimento precedem o batismo, e
que o batismo é para o propósito de receber a remissão dos pecados (Marcos
16:16 “Quem crer e for batizado será
salvo; mas quem não crer será condenado.”; Atos 2:38 “E disse-lhes Pedro: Arrependei-vos, e cada
um de vós seja batizado em nome de Jesus Cristo, para perdão dos pecados; e
recebereis o dom do Espírito Santo;”). Uma pessoa que não segue esta seqüência, ou que é
batizada por algum outro propósito, não faz o que Deus exige. Semelhantemente,
Jesus falou da imoralidade sexual como razão para divórcio. Um homem que
abandona sua esposa por outros motivos, e espera até que ela subseqüentemente
tenha relações com outro homem para justificar sua ação, não está respeitando a
seqüência e a razão definidas pelo Senhor. Se não podemos aceitar que o
arrependimento e o batismo venham depois da salvação, não podemos aceitar
adultério depois do divórcio para justificar novo casamento.
A
JUSTIÇA HUMANA NÃO É O PADRÃO
O casamento foi destinado por
Deus e tem sido sempre governado por ele. Nossas opiniões pessoais são
irrelevantes para discussões sobre o que é certo e o que é errado. Eu posso não
gostar do fato que uma pessoa inocente possa ser repudiada sem nenhuma razão e
não possa casar novamente, mas isso somente sugere meu entendimento inadequado
da vontade de Deus (Isaías 55:8-9) “Porque os meus pensamentos não são os vossos pensamentos,
nem os vossos caminhos os meus caminhos, diz o SENHOR. Porque assim como os
céus são mais altos do que a terra, assim são os meus caminhos mais altos do
que os vossos caminhos, e os meus pensamentos mais altos do que os vossos
pensamentos.”).
Ele sempre tem razão e sempre
busca nossos melhores interesses. Governos podem fazer leis justificando
divórcios pecaminosos e permitindo casamentos pecaminosos, mas isso só prova
que os governos humanos são capazes de desrespeitar a vontade de Deus. Aqueles
que se defendem na base de lei humana precisam inevitavelmente aceitar uniões
homossexuais e outras abominações, porque legisladores de "mente
aberta" chamam o mal de bem, e o bem de mal (Isaías 5:20 “Ai dos que ao mal chamam bem, e
ao bem mal; que fazem das trevas luz, e da luz trevas; e fazem do amargo doce,
e do doce amargo!”). Não
esqueçamos que nós que somos santificados pela verdade estaremos sempre em
descompasso com os padrões da sociedade descrente que nos rodeia (João
17:14-19 “Dei-lhes a tua palavra, e o mundo os odiou, porque não são do mundo,
assim como eu não sou do mundo. Não peço que os tires do mundo, mas que os
livres do mal. Não são do mundo, como eu do mundo não sou. Santifica-os na tua
verdade; a tua palavra é a verdade. Assim
como tu me enviaste ao mundo, também eu os enviei ao mundo. E por eles me
santifico a mim mesmo, para que também eles sejam santificados na verdade.”; Romanos 12:1-2 “ROGO-VOS, pois, irmãos, pela compaixão de Deus, que
apresenteis os vossos corpos em sacrifício vivo, santo e agradável a Deus, que
é o vosso culto racional. E não sede conformados com este mundo, mas sede
transformados pela renovação do vosso entendimento, para que experimenteis qual
seja a boa, agradável, e perfeita vontade de Deus.
CONCLUSÃO
Podemos considerar as leis de
Deus sobre o casamento rígidas e inflexíveis. Para muitas pessoas, elas
apresentam um teste de submissão mais difícil do que a ordem de Jesus a um
jovem rico para vender tudo o que ele tinha e dar aos pobres. Seja qual for o
sofrimento que sua vontade possa exigir, podemos suportá-lo por nossa confiança
na eterna bem-aventurança. (Hebreus 12:1-2 “PORTANTO nós também, pois que estamos rodeados de
uma tão grande nuvem de testemunhas, deixemos todo o embaraço, e o pecado que
tão de perto nos rodeia, e corramos com paciência a carreira que nos está
proposta, Olhando para Jesus, autor e consumador da fé, o qual, pelo gozo que
lhe estava proposto, suportou a cruz, desprezando a afronta, e assentou-se à
destra do trono de Deus.”).
JAMAIS TIREMOS NOSSOS OLHOS
DA META.
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